sábado, 7 de novembro de 2009

Do dia em que eu verifiquei que realmente
eu não sabia escrever sonetos

Vontade de escrever um soneto
De fazer um soneto bêbado
De enquanto amarro o cadarço
Desamarrar meu pensamento

Se ela dissesse o que eu quero
eu ouviria mesmo sem querer
só que ela quer o que ela quer
e que eu não presto é a conclusão

Porque eu nunca presto atenção
E a cidade não presta, além
de eu nunca saber o que fazer

Se compro feito ou assassino o prefeito
cismo de achar que seriam bons desfechos
Só o soneto acha que não