segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tua falta

Nenhum alento sob o sol
Nenhum momento de paz
Não mais
Nada que conforte
Que justifique a brusca parada
Nenhum ensinamento, nenhuma parábola

O gosto familiar do desespero
A partida sem perspectiva de volta
Os dias longos e pavorosos
As noites inquietas e embriagadas
Mais nada. Nada
Tudo ao redor preenchido por tua falta.

2 comentários:

Jeff disse...

Pude, tristemente, me identificar com "O gosto familiar do desespero" e "as noites inquietas e embriagadas". Gostei do texto.

Vinícius Veloso disse...

Sublime!