segunda-feira, 19 de abril de 2010

Amaríssimo é o meu verso de amor meio amargo


Cultivei no jardim de inverno do meu silêncio as rosas-palavras certas. Para encantar e seduzir, eu admito ( não me envergonho que é de meu gosto), porém, e talvez principalmente, para machucar a mão descuidada. Me embeveço, então, de olhares ternos e pequenas( e docíssimas) gotas de sangue. De afetos e desafetos é que eu vivo. Me obrigue a tudo, só não me condene a uma vida sem paixão.

(maria das dores)

Um comentário:

Anônimo disse...

doida