Amaríssimo é o meu verso de amor meio amargo
Cultivei no jardim de inverno do meu silêncio as rosas-palavras certas. Para encantar e seduzir, eu admito ( não me envergonho que é de meu gosto), porém, e talvez principalmente, para machucar a mão descuidada. Me embeveço, então, de olhares ternos e pequenas( e docíssimas) gotas de sangue. De afetos e desafetos é que eu vivo. Me obrigue a tudo, só não me condene a uma vida sem paixão.
Um comentário:
doida
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