Resolvi republicar a primeira poesia que coloquei nesse blog pseudo espiritualista e pseudo intelectual criado por um pseudo eu mesmo. Por quê? Porque tava a fim. A presente edição foi revisada e mantida igualzinha. Só não tem a foto. E a foto é bem legal, se fosse tu ia ver. Não mudei nada porque se privasse a poesia de defeitos ( como se eu conseguisse fazer isso) não restaria nada nela para eu amar
Justificativa
Minha palavra é o sonho despedaçado
é repetição, água do mar
minha palavra é o plágio justificado
de quem não tem como a sua alma derramar
Minha palavra é poesia de dor de cotovelo,
dor de alma, dor de cabeça,
poesia dos olhos vermelhos
Minha palavra é feita de versos do avesso
Não os versos que eu quero
mas os que me vêm, os que mereço
Minha palavra é feita de minha vida,
minhas visceras e do mar em volta
Minha palavra é o que me move, o que em mim comove
é o ar que me sufoca.
Tem gente que lava as mãos cinco vezes antes e depois de ir ao banheiro...Tem gente que memoriza todas as placas de carros vermelhos... Tem gente que faz dez anos de análise...Tem gente que tem mais o que fazer...Tem gente que não faz porra nenhuma... tem gente que escreve
sábado, 17 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
Que se foda...
Ainda vou ver onde essa dor vai dar
Eu nem queria mesmo mais te ver
Nem pintada, desquarada, o que for
No varal botei o amor para secar
O teu tucum fui eu mesmo quem quebrou
O número do protocolo eu confesso que engoli
Deixei cair tuas chaves onde não fui (logo com quem)
O teu segredo dizia algo como non ultra plus, bem típico,
tipo sem mais além
Agora é só jogar ( depois) minhas esperanças
Todas de acima do décimo terceiro andar
Agora oferta uma prece, antes acende uma vela
pros inconvenientes olhos verdes que vão se fechar
Eu vou te jogar do décimo terceiro andar
Porque eu nem queria mais te ver
E eu quero mais é que se foda
Que entre soluços não encontrei uma solução
Ainda vou ver onde essa dor vai dar
Eu nem queria mesmo mais te ver
Nem pintada, desquarada, o que for
No varal botei o amor para secar
O teu tucum fui eu mesmo quem quebrou
O número do protocolo eu confesso que engoli
Deixei cair tuas chaves onde não fui (logo com quem)
O teu segredo dizia algo como non ultra plus, bem típico,
tipo sem mais além
Agora é só jogar ( depois) minhas esperanças
Todas de acima do décimo terceiro andar
Agora oferta uma prece, antes acende uma vela
pros inconvenientes olhos verdes que vão se fechar
Eu vou te jogar do décimo terceiro andar
Porque eu nem queria mais te ver
E eu quero mais é que se foda
Que entre soluços não encontrei uma solução
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Tem um sol escondido no meu quintal
Essa foto apesar de já ter aparecido num outro blog por aí é minha, minhazinha da silva. Na verdade é a foto de um quintal. Do meu ex-quintal. Tudo tem virado ex. Tenho colecionado ex algumas coisas. É um ex-quintal, é um ex-jardim.
É, de fato, ando meio nublado. A culpa é desse negócio de ano novo, essa onda de otimismo, essa energia e boas vibrações e diabo a quatro. Com tanta esperança sem fundamento algum não tem quem não fique down, até porque todo mundo sabe que no fim das contas as contas nunca chegam ao final. E Deus viu que isso era bom.
Mas voltando pro quintal, se você olhar pra cima vai ver que tem um sol escondido entre as folhas. Mas tem que olhar pra cima. Mensagens de otimismo nunca foram comigo, mas o que a gente não faz pra tentar provar que é livre, que é imprevisível?
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