sábado, 17 de janeiro de 2009

Resolvi republicar a primeira poesia que coloquei nesse blog pseudo espiritualista e pseudo intelectual criado por um pseudo eu mesmo. Por quê? Porque tava a fim. A presente edição foi revisada e mantida igualzinha. Só não tem a foto. E a foto é bem legal, se fosse tu ia ver. Não mudei nada porque se privasse a poesia de defeitos ( como se eu conseguisse fazer isso) não restaria nada nela para eu amar

Justificativa

Minha palavra é o sonho despedaçado
é repetição, água do mar
minha palavra é o plágio justificado
de quem não tem como a sua alma derramar

Minha palavra é poesia de dor de cotovelo,
dor de alma, dor de cabeça,
poesia dos olhos vermelhos

Minha palavra é feita de versos do avesso
Não os versos que eu quero
mas os que me vêm, os que mereço

Minha palavra é feita de minha vida,
minhas visceras e do mar em volta
Minha palavra é o que me move, o que em mim comove
é o ar que me sufoca.

3 comentários:

Flávio Soares disse...

A poesia dos olhos vermelhor é a poesia transcendental! Tantos com olhos vermelhos e tão poucos poetas.

Flávio Soares disse...

Massa cara, muita gente usa massa, eu uso massa, que massa! hehehe...

vivi disse...

há um tempo me falam desse blog. tentei comentar há uns dias e n consegui.quanto protocolo...e uma internet discada...rs..enfim, fico feliz por ver coisas boas e bonitas por aqui.talvez surpresa.talvez constatação.um abraço. carol vi.do antigo corredor psi/ufma.hj des-localizada por aquelas bandas.